sábado, setembro 26, 2009


Lá pelos idos de 2002 o blog me ajudou a organizar idéias e como conseqüência ganhei amigos maravilhosos, que fazem parte do meu universo afetivo até hoje. Eu escrevia no melhor estilo "meu querido diário", nem aí pros intelectuais patrulhadores de plantão. Aliás, eu caguei pra toda e qualquer forma de patrulhamento. Sempre fiz o que achei que devia, após a famosa perguntinha ensinada pelo meu sábio pai: "isso prejudicará a alguém além de mim?", pois é, respondido isso, escrevia, escrevia (e vivia), escrevia e não me faltava assunto. Depois a vida foi tomando outros rumos e viver me ocupou tempo demais, não me deixando escrever. Era pensamento e ação, nesta ordem direta, sem brechas nem mesmo pra poesia. Me descobri muitas dentro de mim, porque diante dos abismos fui criando asas, diante das necessidades fui esculpindo criatividades, e ao invés de me comover, vi que o que a vida me pedia era para me mover. Não falo como uma obra terminada. Longe disso, sou um ser em construção (e como diria Drumond, talvez nunca fique pronta minha edição convincente), mas voltei a meu eixo e, agora, abri de novo uma brecha pra escrita. Pra soltar o verbo, pra dizer que tô aí, os dados tão rolando e tenho muita história pra contar da estrada recente.
Olá como vai? eu vou indo e você, tudo bem?